A pandemia do novo coronavírus tende a trazer fortes impactos na realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Além da necessidade de um investimento adicional de US$ 2,7 bilhões (cerca de R$ 13,5 bilhões), segundo o jornal japonês especializado em economia “Nikkei”, os organizadores terão de lidar com os prejuízos em relação a não ter espectadores.
– Inicialmente, precisamos aguardar a confirmação do COI se teremos ou não a presença de público nos jogos olímpicos do ano que vem, alguns especialistas afirmam que dificilmente teremos a presença do público em 2021. Precisamos analisar os impactos em dois cenários, um com a presença de público e outro sem – afirmou o o advogado Josiel Vaciski Barbosa, sócio fundador da Suttile & Vaciski Advogados Associados, ao LANCE!.
Barbosa aponta que o cenário seria menos desafiador com a confirmação da presença de público. Contudo, ele ressalta a necessidade de que haja condições sanitárias para que todos possam acompanhar os Jogos:
– Neste cenário, acredito que o impacto será reduzido, tendo em vista que o COI garantirá aqueles que já adquiriam os ingressos a possibilidade de acompanharem “in loco” os jogos ou realizar a sua devolução, colocando aquele ingresso à venda novamente para outro interessado. Aqui merece um destaque que o COI somente permitirá a presença de público caso seja garantida a saúde de todos os envolvidos no evento.
A pandemia do novo coronavírus tende a trazer fortes impactos na realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Além da necessidade de um investimento adicional de US$ 2,7 bilhões (cerca de R$ 13,5 bilhões), segundo o jornal japonês especializado em economia “Nikkei”, os organizadores terão de lidar com os prejuízos em relação a não ter espectadores.
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